Allyson Bezerra chega a 2026 diferente de Carlos Eduardo em 2024
Há quem tente comparar a trajetória do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), rumo a 2026 com o caminho percorrido por Carlos Eduardo (PSD) na disputa pela Prefeitura de Natal em 2024. No entanto, as circunstâncias políticas, o contexto e a própria condução de cada liderança mostram que a comparação não se sustenta.
No caso de Carlos Eduardo, o principal elemento que o afastou do segundo turno foi o isolamento político. Faltou amplitude, faltaram alianças e faltaram pontes. O tempo reduzido de rádio e TV tornou-se um obstáculo ainda maior em uma campanha na qual os adversários possuíam ampla exposição. Para completar, a opção por uma chapa puro sangue restringiu ainda mais o alcance eleitoral. Em síntese: faltou um projeto forte, articulado e sustentado por um campo político amplo.
Com Allyson, o cenário é completamente diferente.
A começar pela sua geração. Aos 33 anos, ele representa uma liderança alinhada às novas formas de comunicação, ampliando sua conexão com o eleitorado jovem, segmento que cresce e se torna cada vez mais decisivo no Rio Grande do Norte. Allyson domina linguagens contemporâneas, utiliza formatos digitais com naturalidade e mantém presença constante nas redes sociais, aproximando-se diretamente do cidadão.
Outro ponto determinante é que Allyson não está isolado. Hoje, o prefeito conta com o apoio de três partidos robustos: União Brasil, PP e PSD, um arco de alianças que lhe garante posição privilegiada no tempo de propaganda eleitoral, além de palanque fortalecido com aliados de expressão.
Dessa forma, enquanto Carlos Eduardo enfrentou um processo marcado por restrições políticas, falta de alianças e baixa capilaridade, Allyson chega a 2026 em um ambiente político mais amplo, articulado e favorável. Os contextos são diferentes, as alianças são diferentes e os protagonistas também.
Reprodução: Coluna de Heitor Gregório

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